segunda-feira, 12 de março de 2012

TERCEIRO DISCURSO DE MOISÉS

III.    Terceiro Discurso: Renovação e Ratificação do Concerto (Dt 27-30).
Obediência ou desobediência acarretariam bênção ou maldição. A escolha pertencia ao povo. A fé aliada à obediência capacitaria os israelitas a herdar as promessas na bênção de Deus.
Deuteronômio 27 e 28 mostram as bênçãos e as maldiçoes decorrentes da obediência ou desobediência aos estatutos do SENHOR. Se eles se afastassem do SENHOR sofreriam castigo, destruição, grande aflição; seriam dispersos e perderiam a posse da terra. Deus não esperava de seu povo uma obediência perfeita, e sim uma obediência sincera e firme. Deus conhecia a tendência para o pecado, por isso estabeleceu o sistema sacrificial para reconciliá-los consigo, mas julgava severamente os desobedientes, rebeldes e os que apostatavam deliberadamente.
Em Deuteronômio 29 Deus renova o concerto com os filhos de Israel. Deus estabeleceu as promessas e compromissos do concerto; aos israelitas cabia aceita-lo com fé obediente. Nós do Novo Testamente devemos sempre renovar nossa aliança com Deus. A Santa Ceia é uma dessas oportunidades de renovação. Deuteronômio 30 mostra que aqueles que forem atingidos pela maldição e se arrependesse alcançariam a misericórdia de Deus. O SENHOR prometeu fazer uma mudança interna nos arrependidos, no coração.
 Em Deuteronômio 31, Josué é nomeado sucessor de Moisés. Deus ordena que todo o povo se reunisse de sete em sete anos e toda a lei devia ser lida na presença do povo. Moisés escreveu um cântico (cap.32) mostrando a verdade de que a existência inteira dos israelitas era resultado da fidelidade e misericórdia de Deus. Assim como Deus conhecia as tendências do povo ao pecado, ele conhece as nossas também. Temos o mesmo compromisso de ler, crer e guardar a Palavra dEle. Caso contrário, sofreremos as consequências.
Deuteronômio 32 relata o cântico de Moisés. Este cântico mostra o perigo que cerca aqueles que têm fartura e é uma profecia sobre o que ia acontecer com o povo depois que entrassem na terra prometida. Teriam abundancia e se esqueceriam do SENHOR. Este perigo ainda hoje ronda os que procuram agradar a Deus. Tempos de conforto e prosperidade são acompanhados da tentação de se esquecer de Deus e não busca-lo em oração, pois há aqueles que só buscam a Deus quando estão em crise.
Deuteronômio 33 descreve a glória de Deus. Nele Moisés abençoa as tribos de Israel e diz que eles são um povo abençoado que habitariam sós e seguros, um povo salvo pelo SENHOR. No cap. 34 Moisés sobe ao monte Nebo, avista a terra e depois morre e é sepultado pelo arcanjo Miguel. Sua sepultura nunca foi descoberta. Josué assume o comando da nação. Deuteronômio termina dizendo que nunca se levantou outro semelhante a Moisés. A continuação da revelação bíblica mostra que Jesus é superior a Moisés. Pois é Ele quem nos conduzirá ao descanso final e eterno.
Jesus usou trechos de Deuteronômio para vencer Satanás na tentação no deserto. Deuteronômio é citado no Novo Testamento por quase cem vezes. Ele é fundamental à revelação trazida pela Nova Aliança.

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