segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Resumo do Livro de Deuteronômio (Primeira Parte)

Deuteronômio foi o quinto livro escrito por Moisés em 1405 a.C. aproximadamente e traz como tema a Renovação do Concerto. Deuteronômio significa “segunda lei”. Ele contém os discursos que Moisés proferiu para a nova geração de israelitas nas campinas de Moabe, próximo ao Jordão, no limiar da Terra Prometida. A peregrinação no deserto chegou ao fim, agora era só se preparar e entrar na Terra de Canaã.
O livro de Números abarca 39 anos, aproximadamente e Deuteronômio apenas um mês, mais ou menos. Com seus discursos Moisés pretendia exortar os israelitas a lembrarem-se dos atos poderosos de Deus e de suas promessas; crer e obedecer a Sua Palavra; dedicar-se a Ele e honrá-lo de todo o coração.
O livro relata três discursos de Moisés. No primeiro ele reconta a história do êxodo e da desobediência do povo, razão porque não entrou na terra há 39 anos. A nova geração é conclamada a temer e obedecer a Deus. No segundo discurso Moisés recapitulou muitas leis do concerto e no terceiro enfatizou bênçãos e maldiçoes decorrentes da obediência ou da desobediência.
I.    Primeiro discurso: Moisés conta a recente história de Israel, Dt 1-4.
A nova geração não tinha presenciado os feitos poderosos do SENHOR no Egito, a páscoa, o milagre do Mar Vermelho e, por isso, precisavam ouvir atentamente os discursos de Moisés recontando a história e preparando-os para os grandes desafios pela frente.
Neste discurso, Moisés relatou a partida deles do Monte Sinai e como foram descrentes em Cades-Barnéia. As jornadas pelo deserto são descritas até chegarem às Planícies de Moabe, onde são exortados a temerem a Deus e obedecer-lhe. Nas planícies de Moabe eles estavam no limiar da Terra Prometida, mas por causa da desobediência, incredulidade e rebelião tiveram que dar voltas no deserto por 39 anos até que todos os murmuradores morressem.
No cap.1 o povo se encontrava no mesmo lugar onde estivera há 39 anos. Naquela época eles murmuraram contra o SENHOR e desejaram voltar para o Egito. As muitas murmurações deles levou Deus a fazê-los peregrinar no deserto, até que toda aquela geração morreu. Agora é uma nova geração que aguarda o cumprimento da promessa feita a Abraão, Isaque e Jacó. 
Moises conta como escolheu 70 anciãos para ajuda-lo a conduzir o povo; o envio de 12 espias para observarem a terra e trazer do seu fruto e como 10 dos espias trouxeram um relatório pessimista e desanimaram o povo. Apenas Josué e Calebe entregaram uma mensagem otimista. Deus desagradou-se com o povo e mandou voltarem e começarem a peregrinação no deserto, mas no outro dia, o povo queria ir à peleja sem a ajuda de Deus. Temerariamente foram, mas sofreram uma vergonhosa derrota, pois Deus não estava com eles. Sem a presença e ajuda de Deus somos eternos derrotados.
Na caminhada Deus não permitiu Israel guerrear contra os filhos de Esaú (os Edomitas), nem contra os filhos de Ló (moabitas e amonitas), pois as terras deles era o SENHOR que tinha dado. Agora contra Seon, rei de Hesbom, eles lutaram e possuíram suas terras (cap. 2).
Moisés contou como venceu Seon, rei de Hesbom (cap. 2) e no cap. 3 conta como venceu um dos últimos gigantes, Ogue, rei de Basã cuja cama media quatro metros e meio de comprimento por dois de largura aproximadamente. Moisés relata como orou a Deus para que o deixasse entrar na Terra Prometida, mas Deus apenas mostrou, de cima de um monte, toda a terra e disse que ele morreria e Josué, seu sucessor faria o povo entrar na Terra. No cap. 4 o povo é exortado a evitar a idolatria, pois Deus a abomina. Moisés estabelece três cidades de refúgios do lado daquém do rio Jordão.
Moises finaliza o primeiro discurso dizendo: “E guardarás os seus estatutos e os seus mandamentos, que te ordeno hoje, para que bem te vá a ti e a teus filhos depois de ti e para que prolongues os dias na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá para todo o sempre”. (Dt 4.40).

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